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17/12/18 às 17h32 - Atualizado em 3/04/19 às 16h23

Copep devolve esperança à empresários do Distrito Federal

Este ano vai terminar diferente para empresária Nalu Resende, que tem 59 anos. E os motivos são para comemorar. Ela acaba de receber o tão sonhado Atestado de Implantação Definitivo (AID), que foi emitido graças ao trabalho do Conselho de Gestão de Apoio ao Empreendimento Produtivo (Copep).

 

“Essa conquista representa a oportunidade de podermos trabalhar com segurança. É muito bom desenvolver nossa atividade naquilo que a gente adquiriu, investiu tempo, dinheiro e suor. Algo muito valioso e que se torna ainda mais especial quando se tem um o retorno como esse”, relata emocionada, a dona Nalu.

 

Foto por Cleverlan Costa

 

Foram mais de duas décadas entre idas e voltas malsucedidas nos órgãos do governo para tentar regularizar o terreno onde está a empresa Francisco Marcenaria que fica no setor de indústria de Samambaia. O senhor Antônio Araújo, esposo da dona Nalu, sorri aliviado. “Não tem dinheiro no mundo que pague essa emoção”, define o microempresário.

 

O secretário adjunto de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Espedito Henrique de Souza Junior diz que o papel do Conselho é resolver processos que dizem respeito ao Pró-DF II. “São processos que iniciaram anos atrás, mas que ainda têm acompanhamentos para ser validados, têm providências para ser tomadas. Então, o Copep se debruça sobre isso também, sempre orientado pela área técnica da secretaria”, explica Espedito.

 

Dentre as mudanças com a reativação do Copep, iniciada a partir da atual gestão em 2017, a possiblidade do empresário fazer a sustentação oral foi uma das mais significativas. “Isso contribui bastante, porque a letra fria do processo não passa noção clara da realidade. Então, as vezes a gente precisa entender a dor que o empresário está passando para poder ter uma decisão mais inteligente, mais justa”, acrescenta o secretário adjunto.

 

Outra alteração importante que deu movimento e força ao Conselho foi a aprovação do novo regimento interno. Ela estabeleceu normas de comportamento dos conselheiros, de forma que eles passassem a ter mais tranquilidade e segurança no seu pronunciamento, tudo visando a melhoria do Copep.

 

Apenas para se ter uma ideia, desde que essas mudanças começaram em abril do ano passado, foram analisados 2.222 processos. O número é dez vezes maior que nos dois anos anteriores.

 

 

Espedito Junior completa dizendo que o diferencial desta gestão sempre foi a do olhar de solução para os problemas. “Para o servidor público é muito mais fácil dizer NÃO do que SIM. Você não se compromete, não responde órgãos de controle, então é muito mais fácil. Mas nosso esforço foi na contramão desta tendência, obviamente sempre dentro da lei, sempre dentro da regra”, finalizou.

 

Para o secretário da SEDICT Valdir Oliveira, o grande legado que está sendo deixado diz respeito a aproximação do empresário com a secretaria. “Todas nossas ações, seja no Copep, no Cofap ou junto ao Procidades, consideradas de vital importância para viabilidades de negócios, foram focadas no interesse e na necessidade do empresário”, explica Valdir.

 

Ainda segundo Valdir, assim que sua equipe chegou foi percebida uma grande falta de esperança entre os empresários. “Acho que o grande recado que a gente pode dar ao fechar esse ciclo aqui na secretaria é dizer para o empresário que acredite e que sim, é possível. A gente sai com esse sentimento de dever cumprido. Uma sensação boa de que estamos ajudando as pessoas”, acrescenta o titular da pasta.